As águas de Março da Lagoa do Saguaçú até a Baia da Babitonga.

Foi um mês cheio de surpresas e muito perto dos Joinvillenses.
Com maré muito cheia ou muito vazia, com lua e sem lua, estava maravilho estas águas de março.

Como é linda a natureza que faz parte de nossas vidas e é por isto que estamos lutando. Lutando para que o poder público e a população Joinvillense, Itapoá e São Francisco do Sul  não deixe desaparecer. Lutar com conscientização, campanhas, leis e obras para conseguirmos recuperar áreas próximas que já estão tão deterioradas.

Difícil não gostar, difícil não apreciar, difícil não querer ver tudo isto.

Tão próximos de nós e ao mesmo tempo tão longe de muitos moradores de nossa cidade e região. Para muitos de difícil acesso, pois o turismo no Brasil não é barato, mesmo que seja para as pessoas da própria cidade.

De barquinhos de pesca, veleiros, barcos de passeio ou de turismo vale a pena conhecer nossa região.

Nas águas de março surgiu uma surpresa atrás da outra. 

A natureza queria se mostrar, com certeza para marcar sua importância e sua beleza.

A natureza queria se mostrar para todos observarem o que acontecerá caso não se preocupe com ela.

As águas de março com sua maré muito baixa, lindo de se ver, mas com certeza para pensar.
Assim como sua maré muito alta.

Com a maré muito baixa poderemos ver como será o futuro, caso não cuidarmos de nossa área da Lagoa de Saguaçú. As aves estranham o pouco espaço para a pesca e  para os vôos rasantes. 

As águas de março apresentaram a dança dos golfinhos que não estranham a nossa presença e bailam ao redor do barco.

Nossos golfinhos já estão sendo estudados e pesquisados pela Univille e outras universidades do mundo. Conhecer melhor sua presença nesta área da Baia da babitonga. 

Não tem como não se emocionar com a presença deles tão próximos a nós.

Biguas, gavião, gaivotas, água viva, peixes e outras aves todos estavam amando as águas e o sol de março principalmente por terem um lugar lindo para morar e viver.
Viva a Lagoa de Saguaçu, viva a Baia da Babitonga onde ninguém consegue ver a divisão por um depender do outro. Onde os rios e o mar se encontram para tornar nossa vida ainda mais bonita.